Os especialistas em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial realizam cirurgias para tratar a desordem temporomandibular. Embora esta opção de tratamento seja cada vez menos freqüente, muitas vezes são realizadas somente em casos graves ou bastante específicos, já que o próprio procedimento cirúrgico na articulação pode ser motivo de agravamento de alguns problemas.

Entre os procedimentos cirúrgicos está a artrocentese, um meio de "lavar" a articulação. A dor após a artrocentese pode intimidar o paciente a movimentar a boca, mas é preciso destacar que o tratamento da fisioterapia nestes casos começa imediatamente após o procedimento, devendo ser continuado até que o paciente tenha tido alívio da dor e se tenha alcançado a movimentação normal.

A cirurgia ortognática consiste no avanço ou recuo de ossos da face (maxila e/ou mandíbula). Como em outros procedimentos cirúrgicos, o paciente fica com o rosto inchado, com diminuição ou ausência da sensibilidade nos lábios, no queixo e nas bochechas. O bloqueio para imobilização feito após a cirurgia também afeta a movimentação. É comum que, após a liberação deste bloqueio, o paciente sinta dor ao movimentar a boca, dificuldade para realizar os movimentos em amplitude normal, e tenha, também, fraqueza e incoordenação muscular ao mastigar numa nova posição. A Fisioterapia Orofacial pode abordar o paciente logo após a cirurgia. Assim que o paciente é liberado pelo cirurgião para a movimentação, dá-se início a uma nova fase no tratamento fisioterapêutico.

Cirurgias faciais por trauma também são comuns. Os traumas envolvendo a região oral comprometem a qualidade da mastigação, devendo esta atividade ser restabelecida assim que possível.

Tumores também exigem a cirurgia de face, cabeça e pescoço, trazendo seqüelas diversas para o paciente. Com ou sem a colocação de próteses, o paciente pode apresentar seqüelas na musculatura, na articulação, entre outras estruturas, conforme o local, o tipo e a extensão do tumor retirado, devendo cada um destes problemas ser tratado pela Fisioterapia Orofacial.

A avaliação do paciente no pós-cirúrgico exige um enfoque diferenciado e estes casos também exigem do fisioterapeuta especializado outras técnicas específicas. Cabe ao fisioterapeuta examinar o caso minuciosamente e atuar juntamente com o cirurgião para a obtenção dos melhores resultados terapêuticos.

 

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